Você sabia que sentir tristeza não significa, necessariamente, estar em depressão?
A tristeza é uma emoção natural do ser humano. Todos nós a experimentamos em situações de perda, como o fim de um relacionamento, a morte de alguém querido, a frustração diante de um objetivo não alcançado, entre outras situações desafiadoras da vida.
Essa experiência é comum e faz parte da nossa resposta emocional saudável.
A grande diferença entre tristeza e depressão está na duração, intensidade e impacto na vida da pessoa.
A depressão é uma condição complexa, que envolve fatores biológicos, psicológicos e sociais. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ela afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo.
Enquanto a tristeza costuma ser passageira — durando algumas horas ou dias —, na depressão os sintomas persistem por semanas ou até meses, podendo comprometer a rotina, os relacionamentos e o desempenho no trabalho ou nos estudos.
Outro sinal importante da depressão é a perda de interesse ou prazer em atividades que antes eram significativas, além de alterações no sono, apetite, energia, concentração e autoestima.
O diagnóstico deve ser feito por um profissional de saúde mental, que avalia o conjunto de sintomas, sua intensidade e duração.
O tratamento mais eficaz geralmente combina psicoterapia — especialmente as abordagens comportamentais — com o uso de medicação, quando necessário.
Buscar ajuda é um passo fundamental. Quanto mais precoce o diagnóstico e a intervenção, maiores as chances de melhora.
Sentir tristeza faz parte da vida. Mas viver com depressão não precisa ser e tem tratamento. Procure um profissional de saúde mental.


